“O
intercâmbio mudou a vida dos meus filhos de uma forma extraordinária e
positiva. Antes de viajarem não gostavam de estudar, praticar esportes e ler.
Ficavam horas jogando no computador.
Hoje,
são independentes e adoram estudar. O Daniel faz musculação, nada, surfa, corre
na praia e ainda prepara uma alimentação saudável (fruto das aulas de culinária
que teve no intercâmbio e que hoje fazem parte do seu dia a dia), é fluente em
inglês e está cursando faculdade na Califórnia. Além disso, ele aproveitou para
viajar e conhecer toda costa leste e oeste dos Estados Unidos e fazer muito
amigos, de vários países do globo, que estão sempre em contato com ele.
Já
a minha filha Deborah, vendo o irmão evoluindo em outro país, pediu para ir ao
Canadá, caso eu tivesse dinheiro. Isto posto, vendi o meu carro e paguei os
estudos dela por um ano. Nesse período, ela trabalhou em um restaurante, juntou
dinheiro e no final do intercâmbio me pediu uma passagem para a Europa, onde
viajou por vários países, além de ir para o norte da África (Saara).
Com
ela também não foi diferente. Desenvolveu as mesmas habilidades que meu filho
Daniel: é fluente em inglês e francês, terminou a faculdade em Paris, e hoje já
está casada, tem uma filha e mora em Versalhes, na França.
Preciso
falar mais!!!
Mas
vou dar uma dica importante, principalmente aos pais que mandam seus filhos
para o intercâmbio: uma vez que o filho já está fora do país, não desista do
projeto em hipótese alguma! No meu caso, tive a família toda querendo que eu
desistisse de deixar meu filho ir para o exterior. Todos, ele mesmo, a mãe, a
avó, as tias, tentaram me fazer mudar de ideia e trazer de volta o meu filho.
Passei
por tudo isso e ainda tive que enfrentar de longe uma apendicite do Daniel, que
o levou para a cirurgia.
Mas
não desisti e hoje sei que valeu a pena!”
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