quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Diário do Viajante – especial Volta ao Mundo


Dos mergulhos no Mar Vermelho, passando pela capital Cairo até explorações históricas, o Egito é o mais novo cenário da viagem de Volta ao Mundo que o casal Ivan Marques e Gabriela Gambi começou em outubro do ano passado. Leia  com exclusividade no blog da Friends a última aventura do casal. Mais dicas, detalhes e muitas fotos também estão disponíveis na página criada por eles, dedicada a compartilhar cada experiência e os momentos especiais dessa trajetória.

“Olá amigos da Friends in the World,

Hoje vamos falar do país que mais deixou o casal aqui com saudades: o Egito. Foi difícil sair de lá. A ideia inicial era de passarmos vinte dias e acabamos ficando trinta e dois!

Além da imagem tradicional das múmias, muita areia, camelos e o eventual oásis, o Egito tem muita coisa a se explorar.

Nos ativemos a duas partes bastante diferentes mas que se complementam em uma viagem ideal pelo país: a parte histórica que margeia o rio Nilo e os mergulhos no Mar Vermelho.

Começamos pelo Sinai, onde uma grande porção de deserto rochoso é banhando pelo Mar Vermelho transformando o golfo em um dos melhores pontos de mergulho do mundo! A diversidade de coloridos e animais é impressionante. Com muitas operadoras profissionais a região é a verdadeira Meca para o esporte.

A joia da coroa, sem dúvida nenhuma, é a pequena e sossegada cidade de Dahab – uma de nossas prediletas até agora. Dali pode-se fazer todos os tipos de mergulho (não perca “the islands”, “blue hole” e o famoso Thistlegorm – um navio da II Guerra Mundial naufragado - absolutamente fantástico), de iniciantes a avançados. Com sorte, vê-se animais grandes como arraias, tubarões e tartarugas, mas quem dá um show são os pequenos e uma infinita parede de corais.

Quem gostar mais de badalação e glamour pode trocar a pacata Dahab pelo agito dos grandes resorts e baladas de Sharm El Sheikh. A 100 km ao sul, essa cidade é a resposta do Egito aos neons e cassinos de Las Vegas, transformando um paraíso na beira do Mar Vermelho em uma cidade altamente sofisticada e moderna.

Depois de recarregarmos as baterias com mergulhos fabulosos resolvemos começar o circuito histórico dos antigos faraós e grandes construções que resistiram aos tempos e nos brindam com sua magnitude.

Começamos pelo Cairo, onde mais uma vez o Couch Surfing – rede social onde os membros abrigam os viajantes – nos presenteou com um novo amigo que abriu as portas de sua casa para nos receber. Com Ahmed, nosso amigo egípcio, conhecemos algo mais que as famosas pirâmides de Giza.

Tiramos um dia para conhecer a cidadela de Salah Al-Din, grande rei árabe que expulsou os cristãos da Terra Santa e conquistou quase todo o Oriente Médio. Ali, tem-se uma visão privilegiada da região, além de desfrutar de excelentes museus (militar, da polícia e da localidade) e uma mesquita incrível. Tudo dentro de uma cidade medieval murada – imperdível! Outro programa bacana é passear pelo parque Al Azhar no fim do dia para ver o pôr do sol.

O Cairo ainda conta com uma ilha no meio do Nilo que é o bairro mais badalado da cidade, trata-se de Zamalek, onde se concentram lojas descoladas e restaurantes sofisticados. Ali comemos o melhor camarão de todo Egito, além de pratos ocidentais e fusion.

Programa que requer tempo - porém vale a pena ser feito - é uma longa e calma visita ao Museu do Cairo. Com uma coleção interminável de achados arqueológicos de todo o país, o local consegue de maneira didática contar a história complexa de todas as dinastias de faraós, seus feitos e objetos que marcaram época. Vá preparado, pois talvez um dia não seja suficiente se você for muito detalhista, o lugar é enorme!

Nos sentindo preparados para ver ao vivo o que o museu nos ensinou, encaramos a aventura de ir ao encontro das famosas pirâmides de Giza. As três irmãs, únicas maravilhas sobreviventes do mundo antigo, são de fato impressionantes. Por mais turístico que pareça não deixe de visitar esse local fantástico. Só muito cuidado com os golpistas que te assediam o tempo todo. Mesmo com essa chateação, o lugar vale cada “não” que você certamente vai ter que falar para o mar de ambulantes querendo vender algo.

Depois de alguns dias dissemos adeus ao Cairo rumo a uma das experiências que fizeram do Egito um lugar marcante: reservamos uma cabine privada no trem noturno para Aswan. O passeio, que não existe no Brasil, tem todo o glamour que se espera: cabine reservada, camas montadas na hora de dormir por um mordomo, refeições, e a visão maravilhosa de acordar ao lado do Nilo em movimento. Muita gente pega um vôo entre os dois pontos, por ser a opção mais rápida, mas a aventura fica ainda maior se você for de trem.

De Aswan fizemos todo o circuito tradicional para conhecer as ruínas do antigo Egito: descemos até Abu Simbel, passamos pelas ilhas do Nilo próximas à cidade e terminamos em Luxor, capital do antigo império.

Abu Simbel é um programa fantástico não só pelo seu valor histórico inigualável, mas também pela obra de engenharia dos anos 60, que impediu que o templo fosse inundado por uma represa que seria construída. A obra transportou o monumento pedra por pedra para um ponto mais alto. É de cair o queixo pensar que aquele monumento, comparável às pirâmides do ponto de vista do tamanho, foi todo reconstruído, como se fosse um Lego.

Baseados em Aswan, outro lugar que nos chamou a atenção foi a Ilha de Philae, onde fica o Templo de Isis. Esse templo também sofreu o “efeito Lego”, sendo transportado de sua ilha original que também seria inundada para a que hoje está. A ilha é linda e o templo mais ainda, super preservado!

De Aswuan seguimos rio acima para a antiga capital do Egito na época dos faraós: Luxor. Ali está concentrada a maior parte das grandes construções faraônicas divididas entre os dois lados do Nilo. Do lado esquerdo, onde o sol nasce, se concentra a cidade dos vivos, com templos gigantescos e super bem preservados como Karnak e o Templo de Luxor. Já do lado direito, onde o sol se deita, a Necrópoles (cidade dos mortos), onde estão os túmulos dos faraós, suas rainhas, nobres e trabalhadores, tudo em riquíssimas câmaras funerárias finamente decoradas. Gostamos tanto da cidade que ficamos quase uma semana!

O fim de nossa expedição (quase arqueológica) pelo Egito foi na cidade de Alexandria, no delta do Nilo. A cidade, que no seu tempo de ouro foi a capital do Egito moderno e grande polo cultural, hoje tenta resgatar a velha forma. Apesar de não ser mais a mesma, Alexandria conta com boas opções de visita de um dia, partindo do Cairo (2 horas, trem ou ônibus), como a Biblioteca Alexandrina (fantástica!) e o forte de Al Qaitbey, que guarda a baía no Mediterrâneo.

Ah, não deixe de experimentar um almoço tradicional egípcio de frutos do mar, absolutamente imperdível!

Depois de nos apaixonarmos pelo Egito, era hora de seguir viagem. Seguimos dali para Israel, onde teríamos nossa primeira visita nessas nossas andanças: a mãe da Gabi iria nos encontrar para descobrir o país conosco.

Vocês também vem junto?”

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

High School: um sonho na mala e uma realização à sua espera


Ainda é possível inscrever-se para HS nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia


Se você consegue imaginar a cara da galera curtindo seus posts no Facebook, assistindo no You Tube uma partida do seu time de basquete na escola americana que estuda, dando RTs dos tweets que você postou durante o show da sua banda preferida em Londres, ou seguindo você no Instagram e dando “likes” nas suas fotos em plena Torre Eiffel, então você também pode se imaginar embarcando para qualquer um desses e outros países, levando um sonho na bagagem que pode realizar.

O caminho é simples. A Friends in the World tem opções de programas de High School em nove países, que oferecem uma lista variada de atividades e experiências, e ainda a possibilidade de você se tornar fluente em inglês, francês, espanhol ou alemão, vivendo a cultura do país e convivendo com pessoas da sua idade em uma típica escola local. É, escola. Tem que estudar também.

Como se preparar para mudar de país e de escola?
Ninguém muda assim de escola e de país sem ter uma ideia bem clara do que vai encontrar. E seus pais também não iam deixar, né? Por isso a Friends organiza encontros exclusivos chamados de Check Out Camp.  A programação reúne pais e filhos para debaterem sobre as experiências do intercâmbio e prepara a todos para ninguém sofrer com o impacto da mudança. A presença de ex-intercambistas e seus depoimentos também são fundamentais para dar segurança sobre o que vem pela frente. O encontro é realizado sob o comando da equipe da Friends e com o suporte de uma consultora em educação e psicologia intercultural.

Quais são os pré-requisitos?
- cumprir com os pré-requisitos:
- ter idade entre 15 e 18 anos;
- estar cursando o Ensino Médio;
- ter conhecimento intermediário do idioma do país que você quer ir;
- ter boas notas e bom desempenho escolar no Brasil;
 - apresentar referências da escola brasileira;
- ter maturidade e flexibilidade para enfrentar novos desafios e conviver com diferenças culturais;
- e como nem tudo é festa, estar bem consciente de que o intercâmbio tem proposta educacional e cultural.

E vantagens de estudar em outro país?

- Liberdade de escolha: você escolhe as matérias que quer estudar. (respeitando as obrigatórias pelo MEC para revalidação dos estudos)
- Mergulho no idioma: você convive diariamente com os nativos. O seu caminho seguro para a fluência.
- Mundo novo: você vai fazer novos amigos, conviver e aprender uma nova cultura.
- Paixão por esportes: você pode praticar esportes como rúgbi, beisebol, netball, wrestling, cross country, vela e até participar de torneios dessas modalidades.
- Multicultural: você pode participar de grupos de música, banda, coral, teatro.
- Essa experiência vai fazer diferença para toda a vida.


“Estou aprendendo muito aqui! Estou tendo novas experiências, vendo coisas que eu nunca imaginei, vivendo muito!” (Felipe Crespi Sanchez tem 17 anos e está fazendo High School na cidade de Oskaloosa, nos Estados Unidos.)


O que os pais devem saber sobre o intercâmbio?
O que será que os pais têm na cabeça quando pagam para mandarem seus filhos para outro lugar do mundo e ainda ajudam nas malas. Com certeza, eles sabem que a Friends é uma empresa que realiza viagens para o público jovem há 40 anos e já viu muita gente de diferentes gerações com essa dúvida. Escolher um programa de High School é coisa séria.

Além do investimento financeiro, os pais precisam estar certos de que estão fazendo uma escolha que vai trazer benefícios reais para a vida de seus filhos. A família precisa avaliar os destinos e estar de acordo com o eleito, além de estar segura de que está oferecendo todas as condições para que essa experiência seja positiva para seus filhos.

Por isso, é importante buscar a orientação dos profissionais e a experiência da Friends em todas as etapas do preparo da viagem. Esse suporte especializado é que vai garantir tranquilidade suficiente para embarcarem seus filhos não apenas para uma viagem mais longa, mas para um universo inesquecível de descobertas e aprendizado.

Inscreva-se - veja as datas de inscrições para cada país


País
Inscrições até
Austrália
Inscrições prorrogadas
Canadá
Inscrições prorrogadas
Estados Unidos
Inscrições prorrogadas
Inglaterra
10/jun/13
Irlanda
10/jun/13
Nova Zelândia
Inscrições prorrogadas

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Kit básico de primeiros socorros


Saiba o que levar na bagagem

Durante viagens de férias, estudo ou trabalho ninguém está livre de ficar doente ou sofrer pequenos acidentes. Ainda que ninguém deva sair de casa pensando que problemas podem surgir, não custa nada reservar um espaço na bagagem para um kit de primeiros socorros.

Uma nécessaire é o espaço suficiente para levar material para curativos e pequenos equipamentos que podem fazer toda a diferença para viagem seguir tranquila. Pinça, tesoura, luvas cirúrgicas, gazes, esparadrapo, micropore, curativos transparentes, algodão, cotonete, atadura de crepe, soro fisiológico e uma solução iodada são úteis em caso de pequenos cortes ou machucados, para um curativo imediato que pode ou não precisar de complementação médica. Termômetro, bolsa de água fria (que pode ser usada como quente ou fria) e repelentes de insetos também podem fazer parte desse kit básico.

No caso de medicamentos, antes de tudo o melhor é consultar um médico. Remédios para dor, febre, alergia, náuseas e vômitos podem causar efeitos colaterais e só devem ser utilizados após orientação profissional. Não se esqueça  dos remédios de uso habitual e contínuo, os telefones e contatos (e-mails, por exemplo) dos seus médicos e uma lista com os serviços de saúde mais próximos do destino.

Como prevenir é melhor do que remediar, a dica da Friends é: cuide-se! Agasalhe-se bem em destinos de inverno, evite consumir alimentos na rua, tome água mineral, não dispense protetor solar durante os passeios, não abuse das bebidas alcoólicas e respeite sua condição física na hora de escolher atividades, evitando acidentes.

Fonte: portal Viagem & Cia

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Diário do Viajante – especial Volta ao Mundo


Montanhas, vulcões, mosteiros, trilhas. Da Etiópia, o casal Ivan Marques e Gabriela Gambi conta com exclusividade no blog da Friends a última aventura dessa viagem de Volta ao Mundo que começou em outubro de 2012. Mais detalhes também podem ser apreciados na página do casal, dedicada a compartilhar cada experiência e os momentos especiais dessa trajetória.

“Olá amigos da Friends in the World!

Depois de muitos safaris e uma viagem intensa de caminhão pelo interior do Quênia voltamos aqui pra contar como foi nossa viagem por um país bastante desconhecido para nós brasileiros, a Etiópia.

Quando pensamos no país, imediatamente lembramos das imagens de fome e guerra que os assolaram nos anos 80, campanhas de artistas famosos cantando pelo fim destas questões sociais e... mais nada!

Pois descobrimos que o país tem muito a oferecer para os aventureiros que ousam superar esses preconceitos e embarcar em uma viagem que desperta o lado místico, cultural e, por incrível que pareça, gastronômico de cada um de nós.

Na verdade, Gabi e eu fizemos somente a parte norte da Etiópia, num percurso chamado “circuito histórico”. Nele visita-se, normalmente, as cidades de Bahir Dar, Gonder, Aksum, Mekele e Lalibella, completando uma volta pelo norte e retornando a Addis Ababa, a capital do país.

A parte sul, no entanto, parece muito interessante e todos aqueles interessados em tribos africanas com costumes estéticos diferenciados, como alargadores de pescoço, orelha, nariz e lábios terão uma prato cheio ao explorar esse canto do país.
 
Começamos por Addis Ababa que é a capital política da África. Ali está concentrada a maioria das organizações internacionais que operam no continente, como a União Africana, agências da ONU e diversas ONGs. Por conta dessa presença internacional a cidade é bastante cosmopolita e oferece diversas opções de restaurantes, lojas e cafés.

Em seguida fomos para Bahir Dar, cidade conhecida pelo maior lago da Etiópia (e uma das fontes do rio Nilo) e seus mosteiros centenários consagrados pela igreja cristã etíope. Aqui pudemos ver como as crenças locais se misturam com trechos da bíblia, formando um universo único de mitos e lendas que contam a história do país. Os mosteiros são absolutamente sensacionais apesar das construções serem bastante simples. Todas as paredes são forradas por pinturas de passagens da bíblia etíope dispostas em salas circulares. Imperdível.

De lá, seguimos para Gonder, uma cidade a alguns quilômetros ao norte onde o foi edificado o complexo real do império etíope, centenas de anos antes de Cristo. Os reis locais dominaram a região do chifre africano por anos, cobrando tributo de todo o comércio que vinha do oriente médio e do sul da África.

Os edifícios reais são de cair o queixo não deixando nada a dever para os grandes castelos na Europa. Alguns chegam a dizer que Gonder é a Camelot etíope – o que é uma grande injustiça com a cidade, uma vez que Camelot é só ficção e Gonder, muito real! Para se ter uma ideia da riqueza desse povo em seus anos de ouro, o Rei Menelik chegou a ter um zoológico particular de feras ao lado de seu castelo, somente para mostrar a força e poder de seu reinado.

Saindo de Gonder acabamos mudando um pouco os planos após conhecermos outros mochileiros australianos que nos convenceram a fazer uma trilha de cinco dias pelas montanhas Simien, um conjunto de elevações que chegam a 4,5 mil metros de altitude.

Contra o frio, o cansaço e uma intoxicação alimentar da Gabi conquistamos os picos mais altos das Simien caminhando mais ou menos 20 km por dia. Foi bem puxado mas valeu a pena, a vista de lá de cima é inebriante! Pra quem quiser fazer esse trekking, vale organizar o tour de Gonder, onde várias agências vendem pacotes fechados contratando guias, cozinheiro, as mulas pra carregar os equipamentos do camping e o soldado que obrigatoriamente acompanha o grupo.

Depois de vencer esse enorme desafio, partimos para Aksum a cidade mais ao norte do circuito histórico. Nesse sítio estão localizados os obeliscos e tumbas dos antigos reis etíopes. Vários obeliscos marcam o local de sepultura desses antigos governantes de maneira monumental. Aqui, começamos a perceber a suave transição do “mundo africano” para o “mundo egípcio”, pois as construções começaram a se assemelhar às obras dos grandes faraós.

É também em Aksun que, segundo a lenda local, está guardada a Arca da Aliança (quem lembra do Indiana Jones???), o receptáculo das tábuas da lei de Moisés. Diz a lenda que a Rainha Sheba da Etiópia (sem comprovação histórica) foi à Israel e teve um affair com o Rei Salomão, gerando um filho, Menelik (também sem comprovação histórica) que levou a Arca para Aksum. O problema é que este tesouro bíblico fica guardado em uma sala que ninguém tem acesso, somente um monge que o guarda até o fim da vida. Enfim, acreditando ou não, vale a espiada.

De Aksum mudamos o roteiro mais uma vez pra fazer outra expedição com os amigos australianos para o local que a National Geographic descreveu como o “mais inóspito da Terra”, a Depressão Danakil.

O lugar está localizado a nordeste da capital Addis Ababa e fica 130 metros abaixo do nível do mar, comportando uma série de falhas geológicas o que fez da região um grande deserto de sal. Além do deserto interminável há ainda um vulcão ativo (Erta Ale) e uma fonte de minerais que fazem com que parte do deserto se transforme numa imensidão de cores psicodélicas.

Chegar aqui é uma encrenca danada, pois só se vai com carros 4x4 em comboio. Além das dificuldades naturais, calor de mais de 35oC em média, falta de água, terrenos vulcânicos etc, estamos falando da fronteira com a Eritréia, país que está em guerra quase constante com a Etiópia.

Apesar de todas as dificuldades, o passeio foi uma das experiências mais bacanas no país. A diversidade de paisagens (salar, vulcão, minas de minerais coloridos etc) fazem da Danakil um lugar único no mundo. Prepare-se pra passar muito calor, enfrentar estradas inexistentes, descobrir como é dormir a céu aberto e elevar seu nível paciência - pois seu carro vai pifar em algum momento – e você se sentirá em outro planeta!

Depois de enfrentar tanto perrengue e tantos lugares difíceis chegamos à conclusão que tínhamos chegado ao nosso limite com a Etiópia. Apesar de ser um país lindo, com cenários maravilhosos, ainda é complicado viajar por lá. Além disso, estávamos fisicamente cansados e como não há estrutura para mochileiros, as opções de conforto são bastante limitadas e, por consequência, bastante caras também.

Após nos esbaldarmos com os pratos típicos do país, que são uma delícia (não deixe de provar enjera, kitfo e o café) tomamos o primeiro avião para as praias cristalinas do Egito. Mas essa é a nossa próxima história, até lá!”