Em 9 de julho de 1932 eclodiu
um movimento revolucionário liderado pelos Paulistas com o objetivo de derrubar
o presidente Getúlio Vargas, que subiu ao poder como líder da revolução de
1930, e promulgar um nova constituição no Brasil.
Mesmo sendo considerada
uma revolução paulista, a Revolução Constitucionalista de 1932, nasceu a partir
do suposto apoio dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
No estado de São Paulo,
a Revolução contou com um grande contingente de voluntários civis e militares.
Alistaram-se 200 mil voluntários
e estima-se que 60 mil tenham combatido nas fileiras do exército
constitucionalista. Pedro de Toledo, que ganhara forte apoio dos paulistas, foi
proclamado governador de São Paulo e foi o comandante civil da revolução
constitucionalista.
No atual Mato Grosso do
Sul foi formado um estado independente que se chamou Estado de Maracaju, que
apoiou São Paulo. Porém, com a traição de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que
foram compelidos por Getúlio Vargas a se manterem ao seu lado, e a publicidade
de pretensão separatista do movimento levou São Paulo a se ver sozinho, com o
apoio de apenas algumas tropas mato-grossenses, contra o restante do Brasil.
Enfraquecido, o
movimento estendeu-se até 2 de outubro de 1932, quando foi derrotado
militarmente. Considerados heróis da revolução, os jovens conhecidos como
Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, o MMDC, além de Paulo Vírginio, agricultor
da cidade de Cunha, que recusou-se a informar onde estavam as tropas paulistas
e foi morto pelos soldados da ditadura, estão enterrados na área central do mausoléu
do Obelisco, monumento construído no Parque do Ibirapuera.
Fonte: Wikipedia
http://migre.me/9MNyo - foto do Obelisco de Galileo
Emendabili
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