sexta-feira, 6 de julho de 2012

Feriado paulista lembra episódio importante da história


Revolução Constitucionalista queria derrubada de Getúlio Vargas

Em 9 de julho de 1932 eclodiu um movimento revolucionário liderado pelos Paulistas com o objetivo de derrubar o presidente Getúlio Vargas, que subiu ao poder como líder da revolução de 1930, e promulgar um nova constituição no Brasil.

Mesmo sendo considerada uma revolução paulista, a Revolução Constitucionalista de 1932, nasceu a partir do suposto apoio dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

No estado de São Paulo, a Revolução contou com um grande contingente de voluntários civis e militares. Alistaram-se 200 mil voluntários e estima-se que 60 mil tenham combatido nas fileiras do exército constitucionalista. Pedro de Toledo, que ganhara forte apoio dos paulistas, foi proclamado governador de São Paulo e foi o comandante civil da revolução constitucionalista.

No atual Mato Grosso do Sul foi formado um estado independente que se chamou Estado de Maracaju, que apoiou São Paulo. Porém, com a traição de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que foram compelidos por Getúlio Vargas a se manterem ao seu lado, e a publicidade de pretensão separatista do movimento levou São Paulo a se ver sozinho, com o apoio de apenas algumas tropas mato-grossenses, contra o restante do Brasil.

Enfraquecido, o movimento estendeu-se até 2 de outubro de 1932, quando foi derrotado militarmente. Considerados heróis da revolução, os jovens conhecidos como Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, o MMDC, além de Paulo Vírginio, agricultor da cidade de Cunha, que recusou-se a informar onde estavam as tropas paulistas e foi morto pelos soldados da ditadura, estão enterrados na área central do mausoléu do Obelisco, monumento construído no Parque do Ibirapuera.

Fonte: Wikipedia
http://migre.me/9MNyo - foto do Obelisco de Galileo Emendabili



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