terça-feira, 11 de setembro de 2012

Diário do Viajante


Cuba, Jamaica e Nova York foram os destinos escolhidos pelo Gil e pela Fabiana para uma temporada nada monótona no exterior. O casal escolheu os países e contou com a assessoria dos consultores da Friends para colocar em prática o plano de férias e aproveitar o melhor de cada lugar.

“Ficamos surpresos positivamente com Cuba. Muita gente nos disse para levarmos sabonetes e outras coisas para dar aos locais, mas ninguém nos abordou pedindo produtos assim. As abordagens foram as normais de regiões turísticas: guias, representantes de restaurantes, pessoas pedindo gorjetas por fotos e um ou outro pedinte na rua. Acho que desde que o Raul Castro assumiu há um certo clima de abertura. Agora já não existe lugar que os cubanos não possam entrar, então no Dia das Mães, por exemplo, estávamos jantando e na mesa ao lado tinha uma família cubana comemorando a data. Os preços também subiram, mas ainda é possível comer um prato de lagosta por 15 dólares. A cidade de Trinidad é muito bacana. Lembra Paraty, com um clima super gostoso e o povo bem acolhedor, como em todo o resto do país. 

A Jamaica é um destino um pouco complicado para quem quer fugir do esquema resortão all inclusive. Não sabia como era o funcionamento, achei que era uma "pensão completa", mas não é realmente all inclusive e muitas vezes você nem tem como sair do hotel. E as atrações são mesmo para americanos interessados em comprar (e beber) rum e jóias duty free. Justamente por esse perfil de turista, são poucos os que caminham na rua e quando a gente saía era logo abordado, nem sempre sutilmente. Quando você não dá bola e sai andando eles gostam de intimidar, dizendo coisas como "você não gosta de negros?". O país é lindo e ficamos em hotéis maravilhosos, mas é bom saber exatamente como funciona. O local que gostamos mais, e onde pudemos ter mais contato com jamaicanos que iam à praia etc foi Negril. Ali há uma vida mais interessante fora dos resorts, que também não têm praias particulares.

E Nova York é simplesmente o máximo. Eu não conhecia ainda e foi uma delícia. Deu para conhecer bastante coisa e ainda tem muito para ver como pretexto para uma próxima viagem. A cidade está super adaptada às bicicletas e foi um ótimo meio de circular (com a vantagem de poder comer hambúrgueres e voltar sem engordar!). Fomos ao Metropolitan e ao MoMA, passeamos bastante pelo Brooklyn, principalmente em Williamsburg, que tem um sábado à tarde muito animado. O bairro tem uma feira parecida com a Benedito Calixto, vários brechós, lojinhas, restaurantes, artistas na rua. Imperdível mesmo. Também merecem uma visita o Chelsea Market, que fica embaixo do Highline Park e do hotel Standard e o Hudson River Park. É um parque linear muito agradável na beira do rio. Tem uns bares ali na beira bem gostosos também. 

A região do apartamento que ficamos, no East Village, é uma delícia também. Fica perto da NYU e tem vários restaurantes e bares bacanas, pricipalmente na 2ª avenida, entre a 11 e a 14.” (Felipe Gil dos Santos e Fabiana Uchinaka)

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