O Tibete está localizado no planalto
da Ásia, ao norte da cordilheira do Himalaia, e é um território muito
disputado. Considerado o “teto do mundo”, seu território chega a ter 4,9 mil
metros de altitude. Além dos Tibetanos, a população também conta com outros
grupos étnicos como os monpas, e os lhobas, além da minoria de chineses.
Ainda considerado um país de difícil
acesso, a história do Tibete começa a mais ou menos 2,1 mil anos atrás, quando
em 127 a.C uma dinastia militar passou a comandar a região, resultando em nada
mais nada menos do que oito séculos de
dominação.
Em 617, o Imperador Songtsen Gampo
começou a transformar a sociedade (que até então era um feudo) em um Império.
Seu reinado durou até 701 e foi marcado por feitos como a criação do alfabeto
Tibetano, a criação de um sistema legal
e o livre exercício religioso, abrindo as portas para o budismo, que até hoje é
base da religião tibetana. A partir do século VII a região tornou-se no centro
do lamaísmo.
Governado pelos Dalai Lama, em 1913, o
13° representante dessa linhagem de líderes, expulsou todos os representantes e
todas as tropas chinesas do território, formando o que atualmente é a região autônoma
do Tibete. Mas o que parecia ser a afirmação da independência levou em 1950 a nova invasão da China, que até
hoje domina o país. O novo domínio chinês fez com que em 1959, o 14º Dalai Lama
juntamente com um grupo de líderes Tibetanos e seguidores, a fugirem para a
Índia e lá instalarem o governo do Tibete no exílio.
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