Em meio a um
processo de questionamento sobre sua carreira, a profissional da área de
Tecnologia da Informação, Rosana Bastos Pereira, percebeu que a falta de
fluência em inglês tinha se tornado um entrave no seu avanço corporativo. Ainda
que tivesse todos os requisitos técnicos, as promoções sempre iam para outros
colegas e a frustração foi tomando conta dos sonhos de ascensão e realização.
A sugestão do seu coach de sair do país para um curso de
inglês intensivo e que resolvesse a questão foi, em um primeiro momento,
totalmente descartada. Com duas filhas, marido e contas para pagar, Rosana
achou que esse negócio não poderia dar certo.
Mas nada que um
carro novinho em folha não pudesse resolver. E foi quando ela decidiu que
abrindo mão da mais recente aquisição ela conseguiria os recursos para uma
viagem sim. Então, ela procurou a Friends e foi tentar desvendar suas possibilidades: que país, que
escola, por quanto tempo. Enfim, entender melhor o que ela poderia fazer para
resolver de vez o impasse profissional.
Segura do que queria
fazer, era hora de comunicar ao marido e à família sobre sua decisão. Ela iria
passar uma temporada de três meses em Boston. A reação não poderia ser pior. De
temperamento mais moderado, foi difícil para o marido entender. Assim como
muitas pessoas, ele achou que com 46 anos ela já não teria chances, que ela não
conseguiria conquistar seus objetivos e ainda iria sacrificar a família com a
sua ausência nesse período que parecia enorme.
A decisão causou
polêmica na família. A mãe e as filhas deram apoio incondicional, mas teve até
quem apostasse que a viagem colocaria em risco o casamento de muitos anos.
E depois de pedir
uma licença não remunerada no trabalho e sem garantia alguma de que sua vaga
estaria garantida na volta, ela embarcou para o que seria um marco de
transformação não só profissional, mas pessoal.
Os primeiros dias
não foram fáceis em um país com outra cultura e com um idioma que ela não
conseguia entender. Mas as filhas e o marido, que finamente se rendeu e
resolveu visitá-la, foram o incentivo que ela precisava para realizar seu
sonho.
“Morei em casa de
família, fiz trabalho voluntário, me inscrevi em todos os cursos que pude e no
final de semana visitava outras cidades da região. Viajei muito e fiz muitos
amigos. Nunca tinha tido a dimensão do que era ter tempo para mim”, conta a
entusiasmada Rosana.
Nos momentos mais
difíceis longe da família, o casal que a estava hospedando e a professora, já
acostumados com as dificuldades vividas por estudantes estrangeiros, deram
muito apoio e também foram decisivos na sua permanência.
A experiência não
poderia ser melhor. “Tive a oportunidade de me conhecer melhor e isso trouxe
muita autoconfiança. No decorrer do tempo fui percebendo formas de aproveitar
melhor a oportunidade de aprender, não só o inglês, mas descobrir a cidade, sua
história, os hábitos das pessoas e também me relacionar com estudantes de
outros países, que traziam também uma bagagem cultural diferente”.
Ela encerrou a
temporada no exterior com um curso de liderança e de volta ao Brasil, era a
hora de voltar ao trabalho e descobrir se ainda tinha um emprego. E as coisas
tinham mesmo mudado bastante. O chefe já não era o mesmo e a empresa tinha sido
comprada por um grupo americano. Entrevistada pelo novo presidente, pouco tempo
depois e ela já colhia os frutos: foi promovida a diretora da empresa e ganhou
um carro. Não deu nem tempo de sentir falta daquele que ela vendeu para
financiar a viagem.
Passados dez anos,
hoje ela continua na área de TI, em uma empresa reconhecida no seu segmento. Um
dos seus maiores prazeres é poder contar sua história e estimular as pessoas a
“correrem atrás”. “A gente não tem que se conformar com nada. Esse negócio de ah, estou velha, não existe. Com 46 anos
descobri a liberdade da alma. Nunca pensei que pudesse viver uma coisa dessas,
mas eu vivi”, diz Rosana.
Durante sua estada,
ao contrário, a maturidade foi fundamental para algumas decisões que tornaram a
experiência ainda melhor. Para quem gostou do depoimento da Rosana, acompanhe
também as dicas que ela nos dá.
Organização da viagem
- escolher país,
cidade, escola, tipo de curso e a hospedagem com a assessoria especializada da Friends foi fundamental para me sentir segura e poder ir em
frente.
O destino
- me preocupei desde
o início em buscar um destino onde não tivesse muita chance de contato com
brasileiros. Isso estimula a comunicação no idioma local.
Hospedagem
- a hospedagem em
casa de família é fundamental para entender a cultura do país, e eu fui muito
bem tratada e recebida.
- quando estava lá
percebi que poderia ter estudado mais gramática antes de viajar. Isso te dá uma
base melhor para desenvolver a fluência.
O curso
- saí do Brasil com
um curso contratado para aulas em grupo em tempo integral. Depois de um tempo
lá, percebi que mesclar com aulas individuais era mais produtivo.
- são muitas as
atividades fora da sala de aula que ajudam no aprendizado. Fui a shows,
concertos, visitei museus, fui voluntária, fiz passeios pela cidade, viajei
bastante e fiz muitos cursos paralelos, até de ioga.
Ler e estudar muito
- não tem jeito, sem
esforço e comprometimento nada acontece. Estudei muito para aproveitar ao
máximo o tempo que eu tinha. Não dispensava nunca uma leitura, nem do
jornalzinho do metrô que pegava para ir e voltar da escola.
Bom, se você ainda
tinha alguma dúvida, agora já sabe que se tem o sonho de estudar fora, não
existe empecilho de tempo nem idade. Consulte um dos profissionais da Friends pelo telefone 11 3894.9403 ou pelo e-mail intercambio@friendsintheworld.com.br .
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